terça-feira, 5 de abril de 2011

O clássico do novo campeão nacional


Não vou entrar em grandes palavras acerca do campeão, pois era uma certeza à alguns meses e a regularidade da equipa portista não deixou margens para dúvida, nem deu oportunidade para grandes esperanças. Ainda assim festejar o titulo a cinco jornadas do fim não é nada de novo para o nosso campeonato, infelizmente...

Iria focar as atenções no clássico de domingo e na vitória do Porto. Categórica? Nem tanto, como nos 5-0, mas não deixou de ser a vitória da melhor equipa. No meu ponto de vista, o principal factor de distingue os dois "grandes" é a organização. Posicionamento, ocupação de espaço e pressão são leis indispensáveis para os jogadores portistas. Ainda assim gostaria de realçar alguns aspectos do jogo:

- Em primeiro lugar, a surpresa no onze do benfica (Jara no lugar de Cardozo). Essa alteração, não previsivel, deixou os centrais portistas nos primeiros minutos indecisos. Com dois jogadores móveis no benfica, nos primeiros minutos os centrais portistas optaram por fazer uma marcação mais posicional. Após indicações, passaram a matar contra-ataques do benfica logo a meio campo. Nomeadamente, Rolando a Jara que várias vezes matou o contra-ataque com faltas.

- Moutinho, foi um homem sobretudo de transição e de pressão. É fácil de constatar que em situação defensiva o médio do Porto nunca entrava na sua àrea, ficando com as responsabilidades da transição e/ou do primeiro apoio ao extremo.

- Foi igualmente interessante verificar a pressão à defensiva do Benfica. Como era de esperar Falcão pressionou quase sempre Sidnei, pois é o central mais duro de rins e com menos aceleração, enquanto Luisão "levava" com Moutinho. O meio campo era deixado num 2x2 entre Fernando e Guarin, para Javi e Aimar, o que nunca preocupou Villas Boas.

- Por fim, as segundas bolas. É incansável a entre ajuda entre os jogadores portistas e que motivaram que quase nunca o benfica conseguisse jogadas individuais ou tabelas simples. Para além disso a segurança na perda de bola. O porto foi quem mais perdeu a bola, mas nada que se tenho notado devido aos constantes apoios.

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