sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Liga Europa sem emoção

É comum falarmos em europa e associarmos a grandes jogos, disputa, garra, equilíbrio e sobretudo emoção, mas este ano, e na Liga Europa, o cenário é de goleada e eliminatórias resolvidas a uma mão. No caso de Portugal, tem sido extremamente produtivo e com excelentes resultados, já sem "tubarões" do futebol europeu e que perspectiva uma possível vitória final.

Penso que todas as equipas portuguesas tiveram resultados normais, ou melhor, não surpreendentes, perante adversários que tinham algumas lacunas defensivas. O PSV, já o tinha dito, não é equipa para preocupar, pois as deficiências deficiências e falta de recursos ou movimentações ofensivas dão grande vantagem ao Benfica que basta fazer uma pressão alta e desequilibrar com os laterais que a organização defensiva fica para trás. Foram alguns os golos, mas as oportunidades desperdiçadas levam a acreditar que a equipa do Benfica estava com uma ânsia do golo e em mostrar ao público o que tinha perdido frente ao Porto. Pressão, intensidade e desequilíbrios laterais foram as linhas da vitória encarnada.

O Porto não foi uma equipa que enche-se o olho no futebol bonito, mas foi essencialmente eficaz. Falcão é um avançado de excelência, mas não homem de área. É sobretudo um jogador de aparecer no espaço e sempre de trás para frente, olhando sempre o defesa pelas costas e ganhando vantagem nas antecipações. O resultado foi "gordo" muito por culpa desses movimentos, para que os centrais russos não estavam preparados. A defensiva do Porto não foi eficaz como é normal, mas do outro lado a falta de apoio aos dois da frente possibilitava esses "luxos". De resto, Moutinho foi patrão do meio campo e Varela foi quase sempre um extremo esclarecido... marcou um grande golo.

O Braga, não vi na integra, mas foi bom resultado em terreno alheio. A consistência que os arsenalistas vem demonstrando em casa é um boa porta para as meias-finais e os ucranianos estão perfeitamente ao alcance da formação portuguesa. Domingos optou exactamente por um sistema de mais contenção e menos criatividade e espelho disso foi o meio campo que teve sempre uma predominância de jogadores com características mais defensivas.

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