terça-feira, 12 de abril de 2011

Jornada: A rotatividade e a Europa

Comecemos pelos primeiros, ou seja, pela rotatividade de Porto e Benfica. Antes de mais, dizer que não sou a favor deste tipo de rotatividade, pois retira a identidade da equipa e do futebol que estão habituados a jogar. É nestes momentos que se vê a diferença entre o treinar e jogar juntos, que implica quase sempre perdas de pontos a menos que os golos sejam obtidos de bola parada, um dos aspectos em que a diferença é menos evidente.
Este tipo de rotatividade diminui em muito o favoritismo da equipa e faz com que os resultados não esperados, passem a ser normalíssimos. Na minha opinião, deve ser feita uma gestão de plantel, que não interfira com o modelo de jogo da equipa e principalmente com a intensidade de jogo.

Porto e Benfica realizaram alterações no onze e o número de mudanças ditou os resultados obtidos. Nos azuis e brancos, o caso mais notório foi o meio campo com (Souza, Moutinho e Micael). As posições estavam lá, mas as características dos jogadores não são combináveis automaticamente, sendo que Fernando é muito mais posicional que Souza e Micael tem mais propensão para assumir jogo do que Guarin. Ainda assim. com meio campo diferente e com dois laterais mais posicionais o Porto conseguiu vencer.
O Benfica fez a chamada revolução.... É certo que a qualidade dos jogadores encarnados era maior que os da Naval, mas os automatismos e movimentações não estavam incutidas em nenhum sector. Arriscaria a dizer que a equipa de juniores teria uma ligação entre sectores muito mais eficaz, se fosse chamada a jogo. Mesmo asim, o Benfica pode queixar-se de si próprio por não ter aproveitado as oportunidades que dispôs.


A luta europeia continua a animar o campeonato e é para já o motivo de maior interesse. Braga e Sporting parecem querer discutir o terceiro posto, mas prefiro esperar para ver, pois o Sporting venceu, mas terá uma deslocação ao dragão na próxima jornada e uma derrota pesada deixará a moral dos jogadores outra vez no fundo.
Depois, temos a luta do quinto classificado, com Nacional, Guimarães, Paços, Rio Ave e Maritimo a perfilarem-se para uma grande batalha até final para chegar a um lugar europeu. O Rio Ave merece elogios pelo campeonato que tem vindo a realizar nesta segunda volta e de momento é uma das equipas em grande forma. Já agora, uma vénia a João Tomás... merecia mais atenção pelo campeonato que esta a fazer. Selecção? Talvez, pelo menos seria um prémio merecido para quem é o melhor goleador português.

Sem comentários:

Enviar um comentário