sexta-feira, 18 de março de 2011

Jornada Europeia: o rescaldo e a antevisão

Primeiro de tudo, parabéns às equipas portuguesas presentes em competição, pela passagem, pelo futebol adulto e sobretudo por continuar a orgulhar o país e com toda a legitimidade para sonhar com a final de Dublin.

Neste ronda europeia, a segurança das vitórias da primeira mão foi factor decisivo para os apuramentos, porque em qualquer um dos três casos, as equipas não tinha necessidade de assumir o jogo e consequentemente riscos adicionais e podiam esperar pela desorganização adversária. E claro.... a pontinha sorte que é necessária para as grandes equipas.

O Braga foi quem surpreendeu aos olhos do mundo, mas quem viu os dois jogos não fica surpreendido em nada. O Liverpool é uma equipa de segunda linha e sem a qualidade técnica de outras épocas, apesar do rigor táctico e a qualidade do futebol estar presente. O Braga jogou na expectativa e com uma irrepressível organização defensiva.

O Porto e Benfica, apenas cumpriram o esperado que seria a passagem à próxima fase. No caso do Porto, tranquilamente e mais importante ainda, no ritmo desejado pelo Porto, que pautou sempre o jogo. No Parque dos Príncipes, o Benfica empatou, mas ainda soou na parte final sobretudo quando deixou de ter meio campo de pressão, motivado pelo fantasma de há dois anos que ainda pairava na cabeça de Jesus, a quando da sua eliminação pelo Braga com o golo de Hoarau.

Sorteio: Prespectivas



Neste altura, os sorteios pouco simpáticos podem ser fruto do avançado patamar da competição. Ainda assim, penso que é possível a colocação de três equipas nas meias-finais.

A missão mais complicada, penso ser a do FC Porto que defrontará o Spartak, uma equipa á semelhança do CSKA, que gosta de jogar em contra-ataque e com grande aberturas para as costas da defesa, sempre no limite do fora-dejogo, tal como vimos nestes quartos de final com outra equipa russa.

Braga e Dinamo de Kiev, são duas equipas muito semelhantes em termos de possibilidades. O Dínamo é essencialmente uma equipa que prima pela forte organização defensiva, onde coloca uma aglomerado de jogadores na zona central, tornando difícil os desequilíbrios em zona de finalização. Ofensivamente é recorrente ver futebol em ataque aberto e com cruzamentos para a àrea, onde ainda factura Shevchenko.

Os Holandeses parecem-me claramente os mais acessíveis dos adversários. Não tenho uma conhecimento alargado da equipa mas pela exibição contra o Rangers é uma equipa que tem dificuldades em criar situações de perigo e em fazer golos.

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