domingo, 31 de outubro de 2010

Foto do Dia | Alguém quer boleia para as piscinas de Coimbra?

Jogo entre Académica e Porto, disputado debaixo de um autêntico dilúvio que se fez sentir. 'Praxe' para os dragões que saíram de Coimbra como doutores e com um reforço de oxigénio para o que virá da próxima chamada.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Greve dos Árbitros | O que acontecerá?


Se os árbitros irão fazer greve ou não ainda é uma incógnita, mas é certo que o jogo terá de ser realizado. Conheça agora e aqui, como se procederá caso a equipa de arbitragem nomeada para o jogo não comparecer:

- Em primeiro lugar, será passada uma mensagem, através da instalação sonora dos estádios, para se verificar se existe algum árbitro ou ex-árbitro presente;

- Numa segunda opção, será um voluntário, que se disponibilize para dirigir o encontro e que terá de ser aprovado pelos delegados de ambos os clubes.

- Em último caso, será realizado um sorteio com os dois capitães de equipa e será um deles que arbitrará a partida.

Independentemente do facto de ser um adepto, árbitro ou jogador a dirigir o encontro o certo é que os jogos terão de ser realizados obrigatoriamente. Por certo iremos assistir a alguns casos insólitos por todo este país e cá estaremos para contar alguns deles.

A greve está marcada para o fim-de-semana de 6/7 de Novembro e uma grande percentagem dos árbitros de categorias nacionais ou distritais já solicitaram dispensa.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Entrevista a Hélder Calvino

Hélder Calvino é o entrevistado de hoje de 'Fintar a Bola'. Um jogador que foi uma grande promessa no Boavista, mas em que depois os axadrazados não apostaram. Aos 26 anos o portuense ainda não perdeu o sonho de voltar à ribalta do futebol nacional.


Fintar a Bola (FB):Os primeiros toques na bola foram dados na Boavista, nas camadas jovens, onde fez o percurso completo até a chegada aos seniores. Quando começou no Bessa a posição 10 já era o seu espaço?
Hélder Calvino (HC): Sim foi a posição que vinha desde miúdo já a jogar e onde me sentia melhor.

FB: Em 2002/2003 foi campeão nacional de juniores pelo Boavista. Prémio da boa campanha nos juniores foi a sua integração no plantel principal dos axadrazados. Erwin Shanchez, técnico na altura, confiava em si como uma aposta para o futuro?
HC: Sim confiava muito, gostava muito de mim, como eu dele, era o jogador que eu admirava muito desde pequeno e viu muitos jogos meus nos juniores e la confiou em mim…

FB: Estreou-se contra o Futebol Clube do Porto no estádio do Bessa. Foi um momento especial fazer a estreia com um Porto que acabou por ganhar tudo?
HC: Sim entrei quando o deco atirou a bota ao arbitro. O Porto nesse ano era fantástico, ganhou tudo com jose mourinho, entrei 13 minutos muito nervoso mas depois de estar lá dentro tudo passou, o mister deu confiança como os meus colegas e correu bem.

FB: Nas épocas seguintes foi emprestado ao Paços de Ferreira e Marco, ambos na liga de Honra. No primeiro clube não foi opção na maior parte dos jogos, mas em Marco de Canaveses fez uma das suas melhores épocas como profissional. Apesar de colectivamente não ter evitado a despromoção, a nível pessoal acabou por ser um bom ano. Correcto?
HC: No ano do Paços, as pessoas esquecem-se que cheguei ao primeiro dia de treinos ja lesionado, com gesso no pe que durou 2 meses, só estive bem passado 3 meses e quando estava a entrar aos poucos na equipa, o pé voltou a ceder e tive de ser operado. Foi uma epoca infeliz a nivel de lesões mas fui campeao e tinha um grupo fantastico que aprendi muito.
No Marco, ainda hoje o digo, foi um dos melhores clubes que joguei. Fiz muitos bons jogos, foi pena nesse ano descerem 6 equipas e também ficamos com 5 meses de ordenados.

FB: 2006 e 2007 marcaram mais duas novas experiencias, no Estoril e Lourosa respectivamente. Depois de vário anos ligado ao Boavista sentiu que era hora de tentar a sua sorte noutro clube?
HC: Aí cometi um erro, mas nao foi ter rescindido pelo boavista porque estava à 9 meses seguidos sem receber nada e tinha que o fazer, mas ouve pessoas que me enganaram a mim e aos meus colegas. Disseram para rescindir e depois nada... mas enfim no lourosa é o unico clube que pode ter dito que fui infeliz, porque não fiz boa época lá. Um clube muito complicado, mais nao digo...

FB: A temporada de 2008/2009, no Lousada, foi uma época a jogar regularmente e o regresso aos golos. Mas curiosamente não se manteve por Lousada nem pela II divisão, rumando no ano seguinte para o Cinfães da III divisão. O que aconteceu para ir para uma III divisão depois de uma razoável época?
HC: Fiz boa época em Lousada, mas depois quando acabou a época tinha que dicidir e iam baixar muito o orçamento, optei pelo Cinfães para não estar a espera para última hora para arranjar clube. Em lousada também gostei muito do clube e de jogar lá.

FB: Meia época em Cinfães e viajou até Candal (Vila Nova de Gaia), clube que lutou até final da época para a subida de divisão. Ficar a 1 ponto da subida é algo frustrante, sentiu que ‘morreram na praia’?
HC: Em Cinfães aconteceu algo inédito, fiz os jogos todos até Dezembro, 7 golos, era o melhor marcador e estava a fazer uma excelente época, estávamos em 3º e pediram-me para baixar o ordenado (risos...).
Fiquei muito triste, achei eu e os meus colegas todos que tavam  a brincar. Pedi logo, no dia seguinte, para sair e arranjei um perto de casa, Candal, que na altura estava a lutar para nao descer...Fiz mais 5 golos e não subimos por 1 ponto. Época histórica no clube….

FB: Este ano faz parte da equipa do Vila Meã, na III divisão série B, e que está a ter um bom inicio de época tanto para o Helder como para a equipa. O que o motivou a aceitar o convite da formação amarantina?
HC: Sim, a nivel pessoal como colectivo isso é que é importante. Temos uma equipa muito experiente, juntando com alguma juventude, com qualidade, vamos ver no fim que conseguimos fazer.  Aceitei porque o mister [Carlos Monteiro] andou muito tempo a interessar-se pela minha contratação e também vi jogadores que já tinham jogado comigo e de confiança. Joca, Pinheiro, Filipe Cândido, etc. 

FB: A formação do Vila Meã, é treinada por um estreante nestes campeonatos, Prof. Carlos Monteiro, mas que tem feito um bom inicio de época. Qual a sua opinião sobre o mister Carlos?
HC: O mister está a comecar agora pelos nacionais e só desejo que que vá longe na carreira, como a ele e toda gente. Tem feito bom trabalho bons métodos e tem o um bom grupo de trabalho para ajuda-lo como ele nos tem ajudado.

FB: Depois do Boavista, nunca passou mais de uma época em cada clube. Que justificação encontra para esse facto?
HC: Não foi porque os clubes não me quisessem, antes pelo contrario. São opções minhas, também a nível financeiro às vezes não chegar a acordo, mas as pessoas são livres de pensar o que quiserem.

FB: Tem esperança de voltar ao futebol profissional português?
HC: Claro, tenho 26 anos, mas caindo na 3 divisão é muito difícil, mas eu sei do meu valor e tenho de andar tranquilo, porque se tiver que aparecer, aparece, não vivo obcecado com isso.

FB :Consegue eleger um onze formado por companheiros de equipa? (actuais e passados)
GR: Ricardo,
Defesa: Joca, Joel, Rui Ribeiro, Diogo Luís,
Médios: André(makanga), Raul Meireles, Calvino,
Ataque: Diogo Valente, Fary, Hugo monteiro

Perguntas rápidas:
Clube: Salgueiros
Ídolo: Zidane
Superstição: sou uma pessoa muito bem disposta, gosto de estar sempre na brincadeira, odeio hipocrisia, sou pessoa simples
Treinador por quem gostaria de ser orientado: José mourinho

O blog Fintar a Bola deseja as maiores felicidades ao Hélder Calvino

AF Porto: AD Marco 09 1-4 D. Sandinenses.


Em 2006/2007, FC Marco e Dragões Sandinenses enfrentaram-se na II Divisão B, e não mais o voltaram a fazer em termos oficiais.
Na primeira volta, no Marco de Canaveses, o resultado "quedou-se" por um empate, com o golo marcoense a ser apontado por Roberto, ponta de lança brasileiro que mais tarde representaria o V. Guimarães; enquanto que os Dragões Sandinenses chegaram ao empate, já para lá da hora, por intermédio do experiente médio, Cardoso. Este resultado permitiu, na altura, ao Marco ascender ao sétimo posto com 17 pontos, enquanto que os Dragões Sandinenses ocupavam a penúltima posição com 10 pontos.
Na segunda volta, o Marco deslocou-se a Sandim, numa posição tranquila e com a permanência garantida, enquanto que os da casa jogaram com a "corda na garganta", uma vez que a manutenção estava cada vez mais complicada.
Em cima do intervalo, a equipa da casa inaugurou o marcador por intermédio do extremo Ruizinho, e já na segunda parte, o lateral direito Álvaro, fixou o resultado final em 2-0 favorável aos sandinenses.
Com este triunfo, os Dragões Sandinenses mantiveram a penúltima posição, agora com 26 pontos, deixando a questão da manutenção para a última jornada, enquanto que o Marco caiu para a nona posição com 31 pontos.
No passado domingo, disputou-se a Jornada 9 da Série 2 da I Divisão Distrital da AF Porto, e os Dragões Sandinenses regressaram à cidade do Marco, quatro anos depois. Não para enfrentar o FC Marco, mas sim para enfrentar o seu "substituto" AD Marco 09.
No primeiro tempo, os Dragões Sandinenses aproveitaram uma falha da defensiva marcoense e chegaram ao golo por intermédio do extremo Luís Killberg, quando estavam decorridos 20' minutos.
Intranquilos, os marcoenses não conseguiam praticar o seu futebol, enquanto que os forasteiros, eram agora uma equipa (ainda) mais tranquila em campo.
No segundo tempo, mais um erro defensivo do Marco 09, mais um golo dos Dragões Sandinenses. Raúl fez um mau passe, "assistindo" assim Bruno Rocha para o segundo golo dos Homens de Sandim.
Estavam decorridos 60' minutos e os marcoenses, arriscaram ainda mais, em busca do empate. E, foi assim que aos 65', Bruno Rocha bisou na partida, aumentando o score para 0-3.
Dois minutos depois, o Marco 09 reduziu o marcador, por intermédio do defesa central Hugo Mateus, na conversão de um livre directo.
A seis minutos do fim, e aproveitando uma vez mais o facto da equipa da casa estar completamente balanceada para o ataque, os Dragões Sandinenses chegaram ao quarto golo, por intermédio de Pedrito.
Com esta vitória, a equipa de Sandim, ascendeu ao 2º lugar da tabela com 18 pontos, ultrapassando o seu adversário de domingo, o Marco 09, que é agora 3º com 16 pontos.
Na equipa do Marco 09, há um "sobrevivente" dos duelos com os Dragões Sandinenses no passado: Tó Zé, defesa direito, de 22 anos, jogador formado nas camadas jovens dos marcoenses, e que no passado domingo até alinhou como defesa esquerdo.
Nos Dragões Sandinenses, nenhum elemento do actual plantel, "figurava" no plantel de 2006/2007.
Ficha de Jogo:

Estádio: Municipal de Marco de Canaveses, em Marco de Canaveses (Relvado Natural)
Árbitro Principal: Pedro Campos (AF Porto)

AD Marco 09: Sérgio; Hugo Mateus, Carlos Mendes (Nélson 79'), André e Tó Zé; João Paulo (Emanuel 48'), Raúl (Saraiva 74') e Brito; Pedro Campeão, Pinto e Vasco Saraiva.
Treinador: João Monteiro. Suplentes Não Utilizados: Gabriel; Azevedo, Sérgio Mauro e Zé Silva.

D. Sandinenses: Xavi; Preto, Wilson (Rui Sousa 48'), Barreiros e Quinzinho; Luís Miguel, Pedro Abel e Tó Zé (Machadinho 80'); Pedrito, Bruno Rocha (Agostinho 89') e Luís Killberg.
Treinador: Ricardo Jorge. Suplentes Não Utilizados: Paredes; Luís Barbosa, Jorginho e Alcino.

Golos: 0-1 Luís Killberg 20'; 0-2 Bruno Rocha 60'; 0-3 Bruno Rocha 65'; 1-3 Hugo Mateus 67'; 1-4 Pedrito 84';

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Entrevista a Filipe Falardo

O entrevistado de hoje é Filipe Falardo, médio ofensivo de 26 anos, natural de Alverca e uma promessa do futebol nacional, que por alguma razão não singrou no futebol nacional e agora procura o sucesso fora de terras lusas. Foi campeão de infantis no Sporting e em juniores no Alverca. Conta também com 9 internacionalizações pela selecção das quinas e 2 golos.

Percurso de Filipe Falardo:
92/93 a 96/97 – Sporting    
97/98 a 01/02 – Alverca 
02/03 –Benfica
03/04 a 04/05 - Alverca
05/06 a 06/07  - Olivais e Moscavide
07/08 – Fátima
08/09 – Gloria Buzau
09/10 – Atlético
10/11 – Digenis Akritas

Fintar a Bola(FB): A academia de Alcochete foi o começo de um já vasto percurso. Quando entrou para o Sporting pensava ou sonhava ser o que é hoje?
Filipe Falardo(FF):Quando fui para o Sporting, já o Sporting trabalhava muito bem nas camadas jovens mas ainda não existia a Academia de Alcochete que veio depois dar ainda mais condições de trabalho aos jovens. Como qualquer miúdo que gosta de futebol, eu já sonhava em ser jogador quando fosse grande, e representar um clube grande durante algumas épocas foi de facto algo que me marcou a nível pessoal e profissional. Aprendi e evolui ano após ano e estou muito grato às pessoas que acreditaram em mim no Sporting.

FB: Curiosamente, nos escalões de formação mais avançados foi para o Alverca. A muita concorrência de jogadores no clube Alvalade, foi o motivo para a ida para o clube da terra?
FF: Na altura, algumas pessoas do Sporting mudaram-se para Alverca com um projecto aliciante que fez com que muitos jogadores mudassem também de ares. Eu tinha sido dispensado do Sporting porque jogava a defesa central e era pequeno, depois surgiu o convite do Alverca em que não hesitei em aceitar e com isso passei a jogar a médio. Pude então continuar a evoluir rodeado de pessoas altamente qualificadas e ao mesmo tempo ficava perto da família, da escola e dos amigos. Custou muito sair do Sporting mas começava uma nova etapa na minha vida.

FB: Foi também em Alverca que fez a sua estreia na primeira liga, frente ao Porto (salvo erro). Foi um momento especial na carreira?
FF: Sem dúvida foi algo que me marcou. Entrei aos 20min da 1ª parte a substituir o Ramires que se tinha lesionado e o mister Couceiro não teve receio em me lançar. O Estádio do Dragão estava cheio e a festejar a conquista de mais um campeonato do FC Porto de José Mourinho, Deco, R.Carvalho, Bosingwa, etc. O jogo acabou por me correr bem mas perdemos 1-0. Foi um dos momentos mais marcantes na minha carreira.

FB: Nas selecções jovens, foi chamado por diversas vezes, da qual resultam as 9 internacionalizações até aos sub-20. Sentiu que o facto de não pertencer a um ‘grande’ o afastou mais rapidamente do panorama das selecções?
FF: Após os sub-20 jogava no FC Alverca na 1a liga mas não com a regularidade que gostaria e que se exigia para continuar a ser chamado à selecção. Foi por consequência disso que não voltei a defender as cores da nossa selecção. Claro que se tivesse num clube grande, mesmo que não jogasse com regularidade, a projecção e o mediatismo seria maior e seria mais fácil continuar nas convocatórias, mas a minha realidade era outra.

FB: Saindo de Alverca, rumou até ao Olivais e Moscavide, onde diga-se, fez duas épocas de excelência a titular e com vários golos. Na primeira época conquistou a II divisão B, mas na Liga de honra não evitou a despromoção. Ainda assim, concorda que foram 2 anos ao mais alto nível.
FF: A primeira época no Ol.Moscavide foi memorável pois pude jogar com regularidade, fazer golos, conquistar a 2ª divisão B e no final assinar por 4 anos com a UD Leiria. Jamais esquecerei essa época e todas aquelas pessoas que sempre estiveram ao nosso lado. Contudo, na Liga de Honra as coisas já não correram tão bem. O clube não tinha estrutura para competir nos campeonatos profissionais e pagou caro com isso. Tínhamos de facto bons jogadores mas não conseguimos formar um bom plantel. Depois disso, o Ol.Moscavide continuou a cair fruto da “aventura” da Liga de Honra.

FB: Fruto dessa boa campanha individual, manteve-se na Liga de Honra, desta vez em Fátima, que tinha subido no ano anterior, à semelhança da situação do Olivais. E à semelhança do anterior clube também aqui o clube foi despromovido. Não sente um ‘amargo de boca’ por não ter sido feliz na passagem pelo futebol profissional?
FF: Em Fátima conseguimos fazer história mas apenas na Taça da Liga. Eliminamos o Santa Clara, Ac.Coimbra, FC Porto e por um golo que não ultrapassámos o Sporting CP. Mas em relação ao campeonato já não conseguimos ser tão felizes. Sinto de facto um “amargo de boca” por não ter conseguido manter o Fátima na Liga de Honra, pois é um clube que tem todas as condições para se manter nos campeonatos profissionais e onde conheci boas pessoas.

FB: Emigrando para o estrangeiro, Filipe foi contratado para o Gloria Buzau, clube da primeira divisão romena, mas a pouca utilização ditou o regresso a Portugal na época passada. O que correu mal?
FF: A experiência na Roménia tem duas histórias completamente diferentes. O mister Álvaro Magalhães convidou-me e comecei a jogar e até a fazer golos. Contudo, os resultados não eram os melhores, o mister foi despedido e pouco depois chegaram as férias de Inverno. Quando voltei em Janeiro para a Roménia, o Gloria Buzau tinha dispensado treinadores, directores e 25 jogadores pois tinha feito um acordo com o Timisoara. Desse acordo veio então uma nova estrutura com novos treinadores, novos directores e outros 25 jogadores. A partir daí apenas os jogadores do Timisoara jogavam e apenas eles também recebiam o ordenado. Foi talvez a pior fase da minha carreira e aguentei até ter motivos para rescindir por justa-causa devido à falta de pagamento e regressei a casa.

FB: Esta época volta a jogar no estrangeiro (Chipre) num clube da segunda divisão Cipriota. O que o aliciou no Digenis para aceitar o convite?
FF: O Digenis tem um projecto de subida de divisão para este ano ou para o próximo e confiei nas pessoas que mais confiam em mim neste momento. Sinceramente, quando surgiu o convite eu recusei pois veio-me á memória os maus tempos que passei na minha outra experiência no estrangeiro. Saber que podia acontecer o mesmo, ou então outra coisa parecida era algo que me fazia recusar a convite. Ainda assim, decidi aceitar e vim com todas as minhas forças para tentar arranjar algo melhor na próxima época. Se conseguir, fico feliz por tudo ter corrido bem, por outro lado, se as coisas correram mal, ao menos voltei a tentar levantar a minha carreira e não fiquei de braços cruzados a lamentar-me por não ter arriscado.

FB: Gostaria de ter uma oportunidade na primeira liga portuguesa, para provar o seu valor? Ou sente que os clubes portugueses preferem ‘matéria-prima’ estrangeira?
FF: Claro que gostaria de voltar à primeira liga portuguesa mas acho muito pouco provável que tal aconteça em breve. Penso que é evidente que a maioria dos clubes prefere jogadores “com sotaque” o que diminui as oportunidades para os jogadores portugueses se emergirem no futebol português. Algo vai mal no futebol português há já alguns anos e dificilmente este tipo de preferência irá mudar.

FB: Qual foi o melhor treinador que encontrou, até hoje, pelos vários clubes que passou? Porquê?
FF: Não consigo escolher um nome pelo simples facto que todos eles me marcaram de maneiras diferentes. Começando pelas camadas jovens onde aprendi o essencial do futebol, pela passagem ao futebol sénior e ainda os treinadores da selecção que também nos marcam.

FB: Consegue eleger um onze formado por companheiros de equipa?
FF: Por toda a minha carreira tive a oportunidade de me cruzar com jogadores de alto nível que tiveram a estrelinha da sorte com eles e que hoje brilham em grandes palcos. Posso enumerar algumas estrelas que partilharam o mesmo balneário comigo mas não consigo formar um onze por ter tantos bons jogadores para tão poucas posições: Quaresma, Miguel Veloso, João Pereira, Raul Meireles, Hugo Viana, Custódio são alguns exemplos.

Perguntas rápidas:
Clube: FC Alverca
Ídolo: Zidane
Superstição: Abstrair-me de tudo e de todos, minutos antes de começar o jogo
Treinador por quem gostaria de ser orientado: José Mourinho

 O blog 'Fintar a Bola' deseja as maiores felicidades ao atleta.

Salamanca | Miguel Garcia sofre ataque cardíaco em pleno jogo


Miguel Garcia, 31 anos, centro-campista do Salamanca que disputa a II divisão espanhola, foi vitima de uma paragem cardiaca durante o jogo entre o Salamanca e o Betis que a equipa de sevilha acabou por vencer.
Após cair inanimado no relvado o atleta foi prontamente assistido pelas equipas médicas das duas equipas e pelos bombeiros, que com o desfibrilador conseguiram salvador a vida ao jogador espanhol.
"O jogador voltou a viver, porque esteve morto por 20 segundos. Ao ver que estava em paragem cardíaca, a primeira coisa que fizemos foi abrir a via aérea com um tubo. Uma vez aberta, o ar entrava, mas ele não respirava. Fizemos uma massagem cardíaca e tivemos que utilizar o desfibrilador duas vezes", explicou Ignácio Garrido, médico do Salamanca, ao jornal "El País". "Se tivéssemos demorado mais de três minutos teriam sido produzidos danos cerebrais pela falta de reacção", completou Tomás Calero, do Bétis, o primeiro a socorrer García.
Apesar de estar bem, os cardiologistas informaram que o atleta não poderá voltar a competir, noticia que o atleta recebeu com tristeza já no hospital.

Veja os momentos, onde se temeu o pior:

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Notas | Sporting 5-1 Gent


O Sporting, que segundo Paulo Sérgio, "não tem duas caras" goleou o Gent.

- Primeiro de tudo destacaria a eficácia. O Sporting tem criado, chegado perto da baliza mas depois tem vacilado. Neste jogo aproveitou o que dispôs e injectou confiança para o avolumar dos números.

- Liedson regressa em forma, que é como dizer, regressa aos golos. Foram 2 tiros na crise e duas bolas à matador.

- Salomão. O miúdo parece que já joga no Sporting à meia dúzia de anos e já convence ao ponto de sentar Vukcevic no banco e que até à pouco tempo era impensável.

- André Santos ainda é um jogador à procura dos seus terrenos. Não penso que seja um 6 mais sim um jogador entre a posição 6 e 8. Penso que é o melhor na falta de Pedro Mendes, mas pergunto o que estará Adrien Silva a fazer emprestado...


O Sporting passou com distinção este 'treino'. O Gent é uma equipa que denota muita falta de organização e muitas lacunas na marcação, para já de não falar que os atributos técnico não são equiparáveis com a formação leonina.
Hildebrand ainda não convenceu e não parece ter grandes oportunidades para além da Taça de Portugal/Taça da Liga. E, para mim, Postiga é mais um avançado do estilo de Nuno Gomes. Faz boas tabelas, tem bom remate e cabeceamento, mas não tem o faro do golo nem o posicionamento e sentido de oportunidade de um goleador. Saleiro, esse sim, parece avançado para combinar bem e matar na hora do golo.

Notas | Besiktas 1-3 Porto


Hulk e Falcão em ritmo de 'champions', deram água pela barba à defensiva turca.

- As diagonais de Hulk são um perigo. O incrivel embala para o meio e depois é muito difícil pará-lo antes do remate.

- Falcão é uma verdadeira 'ave de rapina'. Na área e de cabeça e extremamente forte e mais uma vez o provou. E extremamente útil nas tabelas que faz a meio-campo, trazendo um defesa consigo, e permitindo a entrada de um médio na posição do avançado.

- Alvaro Pereira foi um dos piores da equipa permitindo por diversas vezes a Nihat o espaço que com Guti ou Quaresma podiam ter sido fatais.


O Porto é uma equipa que joga no meio-campo do adversário. Nota-se claramente que em lançamentos de linha lateral que Fernando pressiona o jogador que recebe a bola, ao contrário do Benfica, onde Javi Garcia marca à zona. Pressionando obriga o erro do adversário e apanha quase sempre o 'inimigo' desprevenido, evitando grandes trabalhos de construção de jogo. Um contra-ataque mortífero e com hulk em forma e quase golo certo.
Maicon fez o que lhe competia no lance da expulsão, mas nota-se que ainda é muito verde, quando apanhado em contra-pé. Mas mais 'infantil' é a expulsão de Fernando. Um jogador numa posição nevrálgica e já com boa experiência europeia, não pode ter este comportamento.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Notas | Lyon 2-0 Benfica



- Benfica foi equipa apática, fraca no choque, sem reflexos nas segundas bolas, e maior erro de todos, trocar bolas na zona central defensiva;

- Roberto foi excepção à greve da equipa, fazendo um par de paradas a bom nível. Estragou a pintura no lance da expulsão do Gaitan. Passou a bola para o companheiro com 2 adversários nas imediações, por isso meias-culpas no segundo amarelo.

- Carlos Martins foi uma nódoa, conseguiu perder a bola no lance do golo e ai assume totalmente a culpa, não organizou, nem tão pouco fez aquilo que melhor sabe - remates potentosos. 

- Onde mais se sentiu a desorganização foi na primeira linha de passe, ou seja, quase sempre Javi Garcia. Uma pressão à zona e em bloco do Lyon, permitia nessa zona recuperar a bola fazendo o benfica errar.


Mas o que não se percebe da noite é mesmo Jorge Jesus. O Lyon não foi matador nem tão pouco marcou sem avisar primeiro. Jesus teve imenso tempo para ver o que estava mal e para ver qual o modelo de jogo do Lyon.
O primeiro golo apareceu, com naturalidade, mas o benfica continuava o mesmo. Gaitan foi expulso e ai pedia-se, quase obrigatoriamente , uma mudança na equipa para dar equilíbrio. 
Nada fez Jesus no intervalo, e foi premiado com um segundo golo.

Por último digo que, o meio campo do benfica era constituído por 4 jogadores, sendo três deles médios ofensivos e apenas um defensivo. Com 15 minutos de jogo o ideal teria sido tirar Gaitan/Martins ou até mesmo um dos avançados e colocar Airton. Ai sim, permitia segurança nas subidas de Maxi e principalmente Coentrão.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

'Pedreira' viu 2 golos e um cheque de 800 mil euros


E ao terceiro jogo da fase de grupos Lima abriu o cofre bracarense e permite,ainda, ver uma luz ao fundo do apuramento para a próxima fase.
Não foi uma vitória categórica, nem uma exibição de gala, mas por vezes é preciso ser eficaz e não jogar bem ou dominar. E foi isso o que Domingos Paciência pretendeu ao colocar a equipa com 2 trincos, dando mais liberdade a Leandro Salino para as transições e para uma primeira linha de pressão mais distante da área. A equipa volta assim à luta depois de duas jornadas em 'stand-by' e muitos golos sofridos.
Não se pede que superem o Arsenal no Emirates, mas talvez se peça um pouco mais no jogo frente ao Shakhtar.

Destaques:
Andrés Madrid: É o verdadeiro trinco. Posicionamento, marcação e muita garra. Não lhe peçam para construir jogo nem para ser um organizador, mas na posição '6' ele está lá para o que der e vier. Deu consistência à equipa e ajudou os centrais quando foi chamado.

Felipe: Um guarda-redes a crescer a olhos vistos.. Fez um par de defesas de categoria e deu segurança à defesa.

Lima: O homem golo está ai para as curvas. Quando menos se espera a bola está dentro da baliza. E pensar que este jogador estava no Belenenses na época passada é uma prova que os clubes portugueses sabem comprar.





terça-feira, 19 de outubro de 2010

Entrevista a Pedro Otto Reuss

Pedro Otto Reuss, de 26 anos e natural de Gondomar é treinador e é o primeiro entrevistado de 'Fintar a Bola'.
Desempregado desde à poucos dias, Pedro aguarda agora novas propostas, para continuar a fazer aquilo que mais gosta.
Com uma carreira desde novo a guarda-redes, foi ai que se distinguiu dos restantes companheiros, mas a "falta de sorte e más decisões" fizeram perder o guardião e ganhou-se um técnico.
Como jogador passou por Porto, Leixões, Salgueiros, Senhora da Hora, Inter Milheirós e Leverense até 2007, começando nesse ano a carreira de técnico no Padroense, seguindo-se Vit. Guimarães, Chaves e S. Pedro da Cova. Pelo meio foi treinador de Guarda-Redes no Nikecamp Lisboa em 2008 e 2009.
 
Fintar a Bola(FB): Como começou a paixão pelas balizas?
Pedro Otto Reuss(POR) :Acho que só me apercebi da minha paixão pelas balizas bem depois de ter escolhido ser Guarda-Redes. A opção pela baliza só se deu porque quando fui ao Futebol Clube do Porto para treinar nas captações abertas, vi tantos rapazes vestidos como jogadores que disse logo que queria ir para a baliza para evitar a concorrência. 

FB: Sentiu que era entre os postes que poderia ter sucesso no futebol?
POR:A determinada altura senti que realmente teria potencial para fazer coisas bonitas, mas a minha estatura aliada a alguma falta de sorte e más decisões fizeram com que me fosse “perdendo” nos distritais.

FB: De jogador passou a treinador ainda muito jovem, qual foi a razão desta decisão?
POR:Para além de me sentir desmotivado na baliza, senti que como treinador podia fazer algo de novo, algo de inovador. A entrada na faculdade no curso de educação física e desporto ajudou a motivar-me e impulsionar-me nesta carreira, mas efectivamente era algo que já estava dentro de mim, que me faria mais feliz e realizado do que propriamente jogar o jogo enquanto interveniente directo. Acho que a pressão, a sensação de atingir objectivos me move mais do que treinar para defender mais.

FB: Aqui em Portugal não existe formação específica para treinadores de guarda-redes, como existe para um treinador principal. Acha isso um ponto-chave para uma melhor formação dos jovens portugueses?
POR:Já existe alguma formação específica, não têm a homologação que têm os cursos de treinador, mas mesmo dentro deste existe sempre uma pequena abordagem ao tema, mas concordo quando se diz que não é suficiente, que falta algo ao treino de Guarda-Redes e isso está patente na qualidade dos Guarda-Redes do nosso campeonato que fica um pouco áquem dos grandes campeonatos europeus (Itália, Espanha, França, Inglaterra….)
Acho que a FPF deveria criar um curso de vários níveis no treino dos Guarda-Redes, pelo simples facto, friso, simples facto, de ser o único atleta no terreno que tem regras específicas para ele dentro do jogo propriamente dito.
Estamos a alguma distância doutros países na formação de treinadores de Guarda-Redes.

FB: Com a evolução do futebol, as posições e respectivas funções dos jogadores em campo tende a alterar. Uma dessas alterações no futebol dito “moderno” é a importância do guarda-redes funcionar quase como um libero/ terceiro central. Partilha da opinião que um bom jogo de pés, tanto a defender como a lançar o contra-ataque, é um bom princípio para ser bem-sucedido?
POR: Concordo que é um bom príncipio para se ser bem sucedido no entanto não basta e ficam a faltar as funções “directas” a que o Guarda-Redes está sujeito que é defender a baliza impedindo o golo. Sou, assim, apologista de que um Guarda-Redes é tanto melhor quanto mais completo for exactamente pela evolução normal do jogo, mas se me perguntar o que abdicaria num Guarda-Redes dir-lhe-ía que seria o jogo de pés. Prefiro que seja melhor dentro e fora dos postes com as mãos do que fora da baliza com os pés!
 
FB: Dos guardiões que treinou qual o surpreendeu mais ou qual o que mais lhe deu prazer em orientar? Porquê?
POR:Sem dúvida o Rui Rego. Excelente profissional, fantástico Guarda-Redes e com uma técnica individual muito aprimorada. Pena ter chegado apenas aos 29 anos à 1ª Liga, tem qualidade para muito mais. Não posso também deixar de falar do Daniel Casaleiro, pois é também um excelente profissional, jovem, com um potencial gigante e uma vontade de vencer enorme.
Os meninos…. Os meninos que treinei no Vitória de Guimarães, no Padroense…. Esses davam-me um enorme prazer quanto faziam algo mais difícil e via neles o rosto de felicidade da conquista adquirida…
Todos são especiais à sua maneira, mas o Rui foi o melhor!

FB: Outro método que muitos “estudiosos” referem que deve ser utilizado, é o treino entre o avançado e o guarda-redes em conjunto, como forma de aperfeiçoar a relação entre as duas posições. Concorda?
POR: Os “estudiosos” falam da Periodização Táctica que a grosso modo diz que o treino não faz sentido se não for treinado o jogo, por isso concordo que o Guarda-Redes deverá fazer o trabalho integrado no treino da equipa, não necessariamente com o avançado, até porque ao fim de algum tempo o instinto de conhecimento do colega manifesta-se e isso pode não dar condições óptimas de treino, mas deverá ser integrado sem qualquer dúvida.

FB: Deixando as balizas, o Pedro avançou esta temporada para uma experiência como treinador principal no S. Pedro da Cova, que disputa a divisão de honra da AF Porto. Como surgiu essa oportunidade?
POR:Bem, foi realmente uma oportunidade para uma coisa diferente. Surgiu pelo conhecimento que as pessoas do clube tinham sobre mim, por ser da terra, pelo meu trajecto ter sido seguido por um ou outro membro da direcção que dicidiram apostar em mim.

FB: Ao fim de 5 jornadas saiu do comando técnico da formação de Gondomar, numa altura em que a equipa era uma das quartas classificadas da prova. O que motivou tal situação?
POR:Certamente não foram os resultados pois ainda não tinhamos perdido tendo jogado três jogos fora de casa. Divergências no entendimento do que seria um plantel óptimo para atingir o sucesso e os objecivos a que nos propusemos, motivaram a minha saída. Saí, mas saí de consciência tranquila, de trabalho bem realizado e sabendo que quem fosse para o meu lugar iria ter um bom plantel, com bons príncipios para trabalhar.

FB: E agora, futuro, o regresso às balizas ou algum projecto como técnico principal?
POR:O futuro ainda não me trouxe nada, mas tanto nas balizas (que eu adoro) como um novo projeco como técnico principal será certamente o destino. Não fiquei assustado com o facto de ter que lidar com a pressão, por isso é uma experiência a seguir.


Perguntas rápidas:

Clube: FC Porto / Vit- Guimarães
Ídolo: Vítor Baía
Melhor guarda-redes português (actualidade): Aponto para o Eduardo juntamente com o Beto (nenhum é de topo)
Melhor guarda-redes mundial (actualidade): Há vários eu acho (Iker Casillas, Petr Cech, Buffon)
Jogador que gostaria de treinar: Petr Cech,  João Moutinho


O blog 'Fintar a Bola' deseja as maiores felicidades a Pedro Otto Reuss, esperando vê-lo num futuro próximo a treinar em grandes campeonatos. Agradecemos o tempo dispensado para a realização da entrevista e disponibilidade prestada.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sá Pinto é adjunto de Pedro Caixinha


Parece mentira mas é verdade. 
Ricardo Sá Pinto será adjunto de Pedro Caixinha na União de Leiria, uma decisão que certamente surpreendeu muita gente, eu inclusive, pois não seria uma situação fácil de prever.
A qualidade enquanto jogador não se discute e o mérito que teve em alcançar o estatuto que tem também ninguém lho tira.
A questão, parece-me, está em se este senhor será adjunto apenas no papel ou também na realidade. A autoridade e vigor de alma que são sobejamente conhecidas na personalidade de Sá Pinto podem ser factor de desestabilização, mas, e posso estar enganado, quer-me parecer que correrá tudo bem em Leiria e que os resultados até poderão melhorar. O problema estará em jogadores que tenham mais curriculum que ele...
Mas seja lá como for, Sá Pinto não tem ar de treinador em parte alguma. Quando muito como relações públicas.. ai sim, parece-me a 'praia' dele.

Confirmação dada à Antena 1:

Taça de Portugal | Ribeirão tomba Belenenses


O Belenenses está fora da Taça de Portugal. O carrasco foi o Ribeirão da II divisão zona norte, onde actualmente se encontra em sétimo lugar.
O marcador foi inaugurado aos 21 minutos da primeira parte, por intermédio de Gilmar, na recarga após remate de Feliz. 10 minutos após a primeira "machadada" a equipa da casa ampliou o marcador por Feliz e foi para o intervalo a vencer por dois golos que davam uma margem tranquila à equipa de Vila Nova de Famalicão.
Com uma segunda parte jogada quase sempre mais com o coração que com a cabeça o Belenenses nunca assustou verdadeiramente os da casa. O Ribeirão aproveitou o tempo que dispôs para "queimar" tempo e assim segurou a vantagem até ao final da partida.
Mérito para quem fez tudo para ganhar e conseguiu dois golos em dez minutos que deitaram a formação de Belém a baixo.

Ficha de Jogo:

Jogo no Estádio do Passal, em Ribeirão

Ribeirão: Hugo Magalhães, Tiago Moreira, João Faria, Paulo Rola, Augusto, André Serrão, Júlio Alves, Feliz, Vítor Bruno (Tiago Silva, 83), Ricardo Martins (Wilson, 90) e Gilmar (Forbes, 70).

Belenenses: Riça, Barge, Baggio, Célio Santos, André Pires, Balu (André Almeida, 32), Celestino, Miguel Rosa (Luís Carlos, 60), Abel Camará, Pele (Calé, 46) e Milan Purovic.

Árbitro: Rui Costa (Porto).

Marcadores: 1-0, Gilmar, 21 minutos; 2-0, Feliz, 31

Ação disciplinar: Cartão amarelo para André Almeida (33), Augusto (55), Feliz (71) e Barge (78).

Assistência: Cerca de 3000 espectadores.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Hooligans sérvios causam o caos em Génova


O jogo entre a Italia e a Sérvia foi adiado e ainda sem decisão sobre o que acontecerá ao jogo. Tudo porque Stojkovic recusou-se a jogar pela selecção depois de ser insultado pelos adeptos sérvios.
O jogo começou 35 minutos após a hora, mas rapidamente o escocês Craig Thomson deu por terminada a partida por falta de condições de segurança.
Munidos de mascaras, tochas, petardos e alicates os hooligans visitantes não deixaram a passagem por Itália ao lado de quem quer que seja.
Entre feridos e detidos, o trabalho das forças policiais não foi fácil, mas quando teve oportunidade 'amassou' bem os adeptos sérvios à saída do estádio Luigi Ferraris.
Mas o melhor é ver mesmo as imagens do pós jogo.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os clubes profissionais há 10 anos atrás

10 anos parece muito tempo, mas não será assim tanto se recordarmos algumas grandes memórias de grandes clubes. Veremos o que mudou e onde estão os clubes de então....

I Liga 2000/2001 (neste momento):

Boavista (II div. zona Centro)
FC Porto
Sporting
Sp. Braga
U. Leiria
Benfica
Belenenses (Liga de Honra)
Beira-Mar 
P. Ferreira
Marítimo
Alverca (I div. série 1 - AF Lisboa)
Salgueiros (Divisão Honra - AF Porto)
Farense (II divisão zona Sul)
Gil Vicente (Liga de Honra)
V. Guimarães
Campomaiorense (I divisão série B - AF Portalegre)
Desp. Aves (Liga de Honra)
Est. Amadora (sem competição)


Aqui constata-se facilmente o número de equipas que resistem no escalão maior do futebol portugês. 50% da equipas continuam, mais ou menos firmes, e outras tantas estão rumaram a destinos mais modestos fruto de finanças sem fundos.

Liga de Honra 2000/20001 (neste momento):

Santa Clara
Varzim
Vitória Setúbal (I Liga)
Maia (I divisão série 1 - AF Porto)
Rio Ave (I Liga)
Penafiel 
Nacional (I Liga)
Académica (I Liga)
Naval (I Liga)
União de Lamas (I divisão - AF Aveiro)
Ovarense (I divisão - AF Aveiro)
Chaves (II divisão zona Norte)
Leça (III divisão série B)
Espinho (II divisão zona Centro)
Felgueiras (Divisão Honra - AF Porto)
Imortal (I divisão - AF Algarve)
Marco (I divisão série 2 - AF Porto)
Freamunde

No segundo escalão composto na época por 18 clubes, é ainda mais evidente a mudança. Várias equipas subiram para a primeira divisão, outros mantêm-se, mas na maioria destes 'históricos' começaram novamente desde os distritais, com novos nomes ou alguns que ainda resistem com a mesma denominação.

O retrato daqui a 10 anos tende a ser similar com clubes que estão agora no auge a afundarem-se nas memórias dos adeptos e por divisão sem relevo. Alguns renasceram e veremos se conseguirão voltar à ribalta, que por serem clubes com história tem grandes possibilidades de fazerem o percurso de volta. Aos que o conseguirem o minha vénia, pois o renascer rápido e bem (sustentado) é uma tarefa árdua e só possível a clubes com grande alma e querer. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Olivais e Moscavide da Liga de Honra à desistência

Em 2006/2007 eram grandes os sonhos, o campeonato era profissional e tudo corria de vento em poupa, na altura na Liga de Honra Portuguesa.
Em quatro anos o Olivais e Moscavide desceu do futebol profissional para os distritais. Subidas abruptas sem alicerces formados são um pecado para as estruturas do clube que não aguentam tais orçamentos e são princípios de uma queda anunciada.
Na época passada disputou a III divisão série E, onde foi último classificado, não evitando a descida aos distritais da AF Lisboa.
Esta temporada, tinha direito a participar na divisão de honra por descer dos nacionais, mas a dois dias de iniciar o campeonato a direcção anunciou a desistência do clube de participar na referida divisão. Na base desta decisão está a dificuldade do clube em saldar dividas a antigos atletas do clube e também o facto de as receitas do clube estarem penhoradas pelo fisco.
Nas últimas semanas vários atletas estavam a treinar no clube, convictos da inscrição e competição na época agora a iniciar-se e que vêem-se assim surpresos e apanhados desprevenidos, pois tinham rejeitado outras propostas e nesta altura torna-se complicado arranjar clubes para todos.
Segundo a direcção, esta decisão não afectará as camadas jovens do clube, que continuarão a competir.
Diga-se também que se em futuras época o clube tiver intenções de voltar a competir, para além de ser obrigado a regularizar as dividas ao fisco e atletas, terá também que iniciar competições na divisão mais baixa da associação.

AF Porto: CA Felgueiras 2-0 Salgueiros 08

Os "irmãos" de Futebol Clube Felgueiras e Sport Comércio e Salgueiros, encontraram-se no passado domingo em jogo a contar para a 4ª Jornada da Divisão de Honra da AF Porto.
O CA Felgueiras fundado em 2006 e o SC Salgueiros 08 fundado, tal como o nome indica, em 2008, voltaram a reeditar um duelo entre dois clubes que passaram a década de 90 e o princípio da última nos campeonatos profissionais.
No primeiro escalão, ambas as equipas apenas se defrontaram por duas ocasiões, uma vez que o FC Felgueiras apenas marcou presença na I Divisão Nacional em 95/96. Na altura, os durienses levaram a melhor. Empate em Vidal Pinheiro na primeira mão, e vitória em Felgueiras por 2-0, sempre sob o comando de...Jorge Jesus.
O Felgueiras acabaria por descer, enquanto que o Salgueiros não. Seis anos depois, o duelo voltou a ser reeditado, mas já na Liga de Honra. O "Velho Salgueiral" acabara de ser despromovido. Na primeira volta, em Paranhos, a equipa da casa triunfou por 2-0, enquanto que na segunda volta a equipa da casa (o Felgueiras) também venceu por 2-0.
Seguiu-se a temporada 03/04, com o Salgueiros a triunfar em Felgueiras logo na 3ª Jornada por uma bola a zero. Depois, e no último embate entre Sport Comércio e Salgueiros e Futebol Clube Felgueiras, o jogo acabou empatado a um.
Na temporada passada, SC Salgueiros 08 e CA Felgueiras enfrentaram-se no play-off de acesso à Divisão de Honra, mas ambos acabaram promovidos.
Logo, o jogo do passado domingo, foi mais "interessante".
Ambos, estão agora, a um pequeno passo de voltarem a colocar os "seus" clubes nos Nacionais e devolver-lhes o "nome" que construíram no futebol português, e que já parece, "esquecido".
Mais de mil salgueiristas, não entraram no (agora) pelado Estádio Doutor Machado de Matos, em protesto pela falta de bilhetes oficiais.
Indiferentes a isto, os jogadores do CA Felgueiras chegaram ao golo quando estavam decorridos 25' minutos, numa altura em que, curiosamente, o Salgueiros 08 estava claramente "por cima" no jogo.
Após cruzamento na direita, Tiago antecipou-se a toda a defensiva do Salgueiros e sem oposição bateu Jorge Matos pela primeira vez no jogo.
Até ao intervalo, o Salgueiros 08 "adormeceu", não conseguindo criar perigo.
No segundo tempo, os Homens de Paranhos surgiram mais espevitados e desperdiçaram uma série de boas ocasiões para chegarem ao empate. Quim Simões e Lobo, ambos pontas de lança, foram os principais "desperdiçadores".
Já em período de compensação, e após uma bola colocada nas costas da defesa do Salgueiros, Agi isolado, "limitou-se" a escolher "um lado" e bateu Jorge Matos pela segunda vez na partida.
No plantel do CA Felgueiras, o destaque vai para Bakero, extremo que representou Marítimo, Sp. Braga e U. Leiria no primeiro escalão,  mas que não alinhou na partida frente ao Salgueiros. No banco do Felgueiras, esteve o antigo jogador do FC Porto, e agora treinador do clube duriense, António Lima Pereira.
No plantel salgueirista, o destaque vai para Albertino, lateral direito que representou o Marítimo durante largos anos, e para Lobo, ponta de lança goleador de 40 anos.
Há também a destacar, o treinador do Salguerios 08, que é o antigo defesa central, Renato, que representou além do clube portuense, a U. Leiria, o Sporting e o Leixões.
Ficha de Jogo:

Estádio: Doutor Machado de Matos, em Felgueiras (Pelado)
Árbitro Principal: José Rodrigues (AF Porto)

CA Felgueiras: Cura; Jaime Ribeiro, Jorge Ferreira, Milton e Élio; Eduardo Bragança, Patocas e Brasil (Vasco 66'); Diogo Ribeiro, Tiago e Agi.
Treinador: António Lima Pereira.

SC Salgueiros 08: Jorge Matos; Albertino, Pereira, Wilson e Rochinha; Monteiro (Gonçalo 66'), Oliveira e Berto (Diogo Preto 60'); Lobo (Hugo Silva 80'), Quim Simões e Rui João.
Treinador: Renato.

Golos: 1-0 Tiago 25'; 2-0 Agi 90+3';

Fotos da autoria do blog do SC Salgueiros 08.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Treinadores | Rui Vitória

Rui Vitória, 40 anos, natural de Alverca, treinador de futebol e professor de Educação Física está actualmente em funções no Paços de Ferreira, onde rubricou um contrato por uma época.
Desde os 9 anos jogador de futebol, sempre sem grande projecção dentro das quatro linhas, foi no Vilafranquense que começou a sua carreira de treinador.
Mas foi no Fátima que deu cartas em mais altos níveis, conseguindo por duas vezes colocar a equipa local na Liga da Honra (agora Orangina). Agora no Paços de Ferreira o Alverquense parece não sentir o peso da primeira liga e está a realizar uma boa campanha apostando em muitos jovens tanto do clube como jogadores cedidos pelo grandes de Portugal. Tem sido uma das apostas ao longo dos anos a juventude e tem obtido resultados muito interessantes.
Não caiu na primeira liga de 'pára-quedas', tem curriculum e várias subidas por onde passou. Também não tem ensinamentos de Mourinho, mas não quer dizer que não seja competente e um treinador para futuros voos.

Precisam de um goleador?

Não sei se o Sporting já se esqueceu dele ou se não quer ver o que ele joga, mas ele continua a jogar a titular na Liga Espanhola e a marcar golos.
Este domingo marcou 2 golos ao Gijon que valeram o empate ao Zaragoza e ambos golos à ponta de lança, ou como lhe queiram chamar...
Será Pongolle um jogador dispensável por um Sporting que não tem um avançado que marque golos, pelo menos no campeonato. Será que Pongolle vai pelo caminho de Caicedo? Pelo que se tem visto será mais um bom jogador mal investido.

Equanto isso vejam os golos do internacional frânces: