sexta-feira, 1 de julho de 2011

blog pouco actualizado

Como devem ter reparado nestes últimos tempos, o blog tem sido pouco actualizado e não se prespetiva uma grande melhoria nos próximos tempos.

Isto porque estou a integrar a equipa redactorial do site futebolportugal.com e que me retira tempo para poder actualizar o blog como toda a gente gostaria.

Veremos como serão os próximos tempos, mas esperemos que melhore. Desde já as minhas desculpas a todos.

domingo, 12 de junho de 2011

Fary é reforço do Boavista para 2011/2012


O Senegalês Fary Faye é o primeiro reforço do Boavista para a nova época. O avançado de 36 anos, com reconhecidas passagens pelo Beira-Mar e pelo Bessa vem ajudar a equipa, na tentativa de regresso aos nacionais.
Fary foi o melhor marcador do campenato português na época de 2002/2003, ao serviço do Beira-Mar, tendo assinado pelo Boavista na época seguinte e onde esteve cinco épocas consecutivas.
"Farygol" será um reforço de peso para os axadrezados e também um atleta conhecedor do clube.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Filipe Falardo: "conseguimos o nosso objectivo"


O Atlético é o mais recente clube profissional para a nova época. O clube lisboeta assegurou a subida aos campeonatos profissionais depois de duas vitórias consecutivas no playoff, frente a União da Madeira e Padroense, este último, com quem tinha perdido fora por esclarecedores 4-1.
35 anos depois da última participação em escalões profissionais, o clube volta à ribalta do futebol, numa época em que dominou a sua série de principio ao fim.
O 'Fintar a Bola' falou com Filipe Falardo, atleta do Atlético, que se transferiu em Dezembro para a formação lisboeta e que diz ter sentido um grande apoio por parte dos lisboetas: "Senti de facto um grande apoio por parte de todos os lisboetas e não só, pois muitas pessoas desta zona do país ansiavam por mais uma equipa nos campeonatos profissionais."
Em relação ao primeiro jogo dos playoffs, em que o Atlético perdeu em casa do Padroense, Filipe considera o encontro "atípico". "Todas as equipas têm jogos atípicos e aquele foi um deles, fomos a perder por 1-0 ao intervalo e depois em 10min sofremos 3 golos. Após reflectirmos sobre esse jogo, voltamos a concentrar-nos no que importava que era trabalhar mais forte e conseguir ganhar os jogos em casa. Felizmente conseguimos o nosso objectivo com a união de todo o plantel e com o apoio de todo o público."
Numa fase em que três campeões de séries disputam duas vagas de promoção, o Atlético é o primeiro a carimbar a subida, restando apenas uma vaga para dois clubes. Para o médio lisboeta "não faz sentido" este modelo.
"O Atlético esteve desde a 1ª jornada em 1º lugar na Zona Sul da 2ª Divisão. Uma equipa que ganha a sua série devia subir directamente, não faz sentido nenhum que uma das equipas que vença a sua série, não ter o direito de subir para os campeonatos profissionais. Espero sinceramente que reformulem este modelo da II Divisão o mais depressa possível."
Depois do sucesso da época, já está confirmada a saída do técnico António Pereira a quem Filipe deseja o maior sucesso: "É com muita pena que vejo o mister António Pereira sair do Atlético após este feito histórico. Foi um treinador que me deu a mão e me ajudou numa altura fulcral da minha carreira. Foi uma decisão pessoal e desejo-lhe o mesmo sucesso que este ano conseguiu ter. Espero poder voltar a trabalhar com ele um dia."
Com a subida já garantida, o Atlético pode também sagrar-se campeão da II divisão, no último encontro, frente ao União da Madeira

terça-feira, 24 de maio de 2011

Hélder Calvino: " Fomos uns justos campeões"


Na III divisão, série C, o Cinfães fez história, esta época. O clube cinfanense conseguiu, pela primeira vez nos seus 80 anos de história, o título de campeão e a consequente subida de escalão.
Apesar de na fase regular o Cinfães ter ficado na segunda posição, no playoff a equipa foi mais forte que a concorrência e arrecadou o primeiro lugar, numa altura em que falta disputar a última jornada.
O 'Finta a Bola' falou com Hélder Calvino, peça chave na equipa, desde que trocou Vila Meã por Cinfães, no mercado de inverno. O médio fala de uma equipa confiante, a quando da sua chegada em Dezembro. "Sim o espirito era de uma grande confiança no valor do plantel e ciente que era a melhor equipa da série e claro, a subida era o objectivo."
O S. João de Ver foi o principal adversário  neste titulo, mas para Calvino, "fomos [Cinfães] a equipa mais consistente":
"O S. João de Ver tem um boa equipa e na minha opiniao era a única equipa que jogou sempre de igual para igual connosco, porque as outras equipa fechavam-se e jogavam só no nosso erro. Mas fomos justos campeões porque fomos a equipa mais consistente ao longo do campeonato."
A qualidade defensiva da equipa não passou despercebida e isso é visível no reduzido número de golos que a equipa sofreu, principalmente na fase final. "Costumo dizer que a defesa começa no ataque. Mas tem razão, temos uma defesa que ao longo da epoca foi sempre 'certinha' e consistente, que permitiu a equipa estar tranquila do meio campo para a frente."
Sobre o futuro, o médio de 26 anos, prefere jogar à defesa. "O campeonato ainda não acabou, temos que saborear o grande campeonato que fizemos. Ainda é cedo para falar disso, só o tempo dirá se vou continuar ou não"
No próximo domingo, o Cinfães desloca-se a Alpendorada para fechar com chave de ouro a época de 2010/2011.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Thiago Schmidel: "Jogar na primeira liga é um sonho"

21 anos depois, Feirense regressa à primeira liga

Santa Maria da Feira foi local de festa por estes dias e o motivo não é para menos. O Feirense garantiu este fim-de-semana a promoção à primeira liga de futebol, depois de bater na vila das Aves, a formação local por duas bolas a zero, com golos de Nuno Henrique.
A equipa nortenha militava na liga de honra pela oitava época consecutiva, tendo vindo em crescendo gradualmente nas últimas épocas e que esta temporada alcançou o sucesso.
O blog 'Fintar a Bola' falou com um dos indiscutíveis da "Feira", o médio Thiago Schmidel que se revelou "muito feliz" pela conquista do título, no seu ano de estreia em terras lusas."É verdade. Graças a Deus que tem me abençoado desde que cheguei em Portugal. Sempre acreditei que as conquistas se conseguem com muita determinação, perseverança e trabalho. Eu agradeço as pessoas que confiaram no meu trabalho, minha família, noiva e amigos. Estou muito feliz com essa conquista no meu 1o ano cá em Portugal, e quero ser campeão para coroar essa consagração."
Questionado sobre a diferença entre o Feirense e os restantes adversários, o médio revela que um espírito vencedor de equipa foi fundamental para o primeiro lugar:  "Todos sabem que o Feirense nunca foi a aposta para a subida ao escalão maior do futebol português. Acredito naquela frase que diz: O que não mata, fortalece. E a medida que não nos credenciavam os méritos por cada vitória, focamos somente no Feirense, no grupo de trabalho, nas nossas ambições próprias, e procuramos realizar de maneira conjunta um espírito de vencedores para que pudéssemos obter por nossos próprios méritos essa tão desejada conquista."
Falando também a nível pessoal, o brasileiro do Feirense, considera "uma época vitoriosa".
"Posso dizer com certeza que sim. Desde que cheguei, procurei conquistar o meu espaço e vencer a desconfiança de todos que não me conheciam mas a custo de muito trabalho e dedicação. Futebol é minha vida e meu trabalho, e procuro sempre executar o melhor e com excelência para que o sucesso seja uma consequência. Então acredito que foi uma época vitoriosa e espero que seja somente o início de outras
conquistas. Graças a Deus."
Na próxima época, ao que tudo indica será um dos jogadores que irão fazer parte do plantel da equipa nortenha. Sobre a competir na primeira liga, Thiago considera um "sonho" estar entre os melhores.
"Acredito no princípio do contentamento mas sem acomodação. Então jogar 1a Liga é um sonho sim, principalmente para minha família que me acompanha desde pequeno, amigos, será uma satisfação e orgulho para eles me assistirem a jogar no maior escalão do futebol português. Mas gosto de encarar novos e grandiosos desafios, e tenho ambições pessoais a conquistar. Quem não sonha, não vive. E quem vive,
deve realizar o máximo dos seus sonhos enquanto lhe é possível. E o meu, é estar entre os melhores, sempre."
 Esta temporada, o brasileiro de 24 anos, foi umas das agradáveis surpresas do campeonato, já que era um ilustre desconhecido para a maioria dos portugueses. Há pergunta, se pode vir a surpreender ainda mais no futebol português, a reposta é afirmativa.
"Espero bem que sim. Jogar a 2a Liga do futebol português requer algumas virtudes que outras ligas não tem tanto em evidência, como o futebol direto e volume de jogo acelerado, e eu procurei me adaptar a esse estilo de jogo para o bem da minha equipe abrindo mão de outras qualidades que carrego comigo. Jogar a 1ª Liga acredito que vai me permitir executar outras qualidades futebolísticas e quem sabe surpreender mais uma vez os portugueses."
 Na próxima temporada, o Feirense marcará presença entre os grandes do futebol nacional, tendo já assegurado a continuidade do técnico Quim Machado.

Vit. Guimarães 2-6 FC Porto | Opinião


Jogo espectacular, emotivo, com erros, jogadas bonitas e sobretudo muitos golos... De uma final para outra o  que mudou? apenas o adversário....

Tive a curiosidade de ouvir e ler alguns comentários e treinadores, comentadores e "especialistas" sobre este jogo enquanto uma final atípica em Portugal. A opinião para grande parte é mesma: a audácia do Guimarães em jogar olhos nos olhos com o Porto foi levada em demasia.

Para mim errado.... esteve mais perto o Guimarães de vencer o Porto, que o Braga, isto comparando estilos de jogos opostos em situações semelhantes, adversário o Porto e numa final.
Neste jogo o Guimarães conseguiu aquilo que poucas equipas conseguiram contra o Porto: profundidade, posse de bola no meio campo adversário e aproveitamento do espaço entre linhas, normalmente bem anulado pela equipa azul e branca. Foram várias as vezes que os extremos vitorianos surgiram com espaço nas costas dos laterais, o problema foi a distância, para a baliza, a que o conseguiram.

No Porto, vários jogadores estiveram uns furos abaixo das suas capacidades. A dupla de centrais esteve muito "tremida" e penso ser um risco que o Porto correu ao juntar demasiado as linhas, proporcionando uma pressão rápida ao adversário. O lado esquerdo esteve igualmente desinspirado a nível defensivo, sendo ultrapassados em vários lances pelos jogadores vitorianos. Targino ganhou várias vezes as costas de Álvaro Pereira e James Rodriguez/Hulk, deixaram sempre o lateral direito subir à vontade.
A vantagem do Porto é a eficácia dos remates... 9 remates à baliza resultaram em 6 golos. Mais uma vez impressionante.

Apesar de tudo o que foi dito atrás, sou da opinião que o jogo foi decidido nas balizas. De um lado Beto, que defendeu o penalty (momento crucial) e seguramente deu a vitória logo aí. Do outro Nilson, com culpas em várias situações.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Liga Europa: Uma final à portuguesa


No final do jogo, André Villas Boas disse estar um pouco triste pelo espectáculo e que o jogo "não representava o que é o futebol português". Ora, é evidente que o jogo foi mau, mas acho que isto é o futebol português na maioria dos estádios, durante o campeonato - a melhor equipa tenta atacar, a outra tenta defender.

Em relação ao jogo, o Braga entrou com um bloco curto, com pressão no seu meio-campo defensivo, tentando depois com 2/3 homens chegar à baliza do porto em ataque rápido. O Porto foi uma equipa que entrou em campo, sabendo de antemão e de forma geral o que o Braga iria fazer em campo e optando por dar profundidade à equipa, com a inclusão dos laterais em situações ofensivas.
Durante o primeiro tempo, pouco há a dizer, até porque o jogo foi mau demais e tão fechado que quase não houve espaço para situações de perigo. Excepção para a arrancada de Hulk pela direita que tira Silvio e Paulo César do caminho e remata ao lado. O golo surge no final da primeira parte, num erro de Rodriguez, ao perder uma bola a meio campo que desequilibrou a defensiva bracarense e Falcão a não perdoar na única vez que esteve sem marcação.
No segundo tempo o jogo foi diferente, fruto da necessidade do Braga de procurar novas formas de chegar ao golo. A equipa minhota entrou com uma pressão estratégica sobre o corredor central do porto (centrais e médio defensivo) e que por pouco não deu frutos por Mossoró. Ainda assim as oportunidades foram raras e nem com uma atitude mais arrojada do Braga, o Porto conseguiu criar mais perigo.
No final, ganhou quem marcou. Fiquei um pouco desiludido com a final, pois não era este futebol que pretendia ver demonstrado aos olhos europeus, mas por outro lado satisfeito pelo destino de mais um troféu europeu.